sexta-feira, 14 de outubro de 2011

As asas do Andorinho

Aqui  em total silêncio pensamento fixo no mais profundo dos sonhos adormecido
o fantasma do Andorinho passava  ilusão de sombras com asas
negras ,sombras e não era anjos
 assustador pensamento alucinante
não conto de fadas, escuras sombras ia e retornava frequentemente
era real do Andorinho
a forma do passarinho caminhando numa só direção
sumia em nuvens e retornava com sombras
assustador de roupas negras
atravessava paredes ia e voltava com alguém cravado em suas asas
um gemido de medo escutava em meu pensamento
aquela ilusão intensa se transformava
acordei e havia um homem vestido de negro
não era um anjo, era Andorinho
a solidão lhe acompanhava e brisa nada havia
o fardo de Andorinho me parecia pesar
levou a felicidade de alguns
malvado Andorinho
as fadas do resgate lutou com Andorinho
eram duas fadas, uma de rosa outra de branco
em sonhos as fadas foram jogadas do alto da montanha
eu testemunhei sua queda e seu retorno
voltou a beber a água da cachoeira das montanhas e lá do alto
estava Andorinho, esperava a hora de novamente matá-las
eu ali presa num sonho intenso do alto da montanha
tentava protegê-las, as fadas sensíveis não via as sombras
saciou sua sede voltou para casa
e meu medo de Andorinho continuava
escura sombras, escuras asas
perseguiam os pensamentos e os sonhos dos fracos
novamente noutro dia uma batalha de reforço de fadas e lá Andorinho se cansa e volta para as trevas
e a luz resplandece naquela alma quase ceifada.
Autora: Adaildes Alves Moreira

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